Por Pérola Achael e Yuri Abreu – Foto Notícias da Bahia
O futuro presidente da União dos Municípios da Bahia, Wilson Cardoso (PSB), prefeito de Andaraí (Chapada Diamantina), celebrou a união em torno do seu nome na disputa pela entidade. Na manhã desta quarta-feira (29), quando foi oficializado que o socialista seria o futuro gestor do órgão, incluindo a confirmação do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), ele conversou com a imprensa, agradeceu a Phellipe Brito, então adversário, e contou quais serão os primeiros passos da sua administração, que deve ter início a partir de março deste ano.
Nós entendemos que agora, com esse gesto dele [Phellipe Brito], nós vamos atingir o sonho maior que são os 417 prefeitos e prefeitas caminhando juntos, dentro da UPB, para juntos a gente fazer o sonho maior que é levar mais condições para quem vive no interior da Bahia. Eu tenho certeza absoluta que eu estou preparado, motivado e se a gente conseguir esse sonho maior, que são os 417 municípios filiados. Nós precisamos focar muito na UPB para melhorar a qualidade de vida daquela cidade que não tem receitas grandes, que depende somente dos fundos condicionais, do FPM e de outros partidos dos governos federal e estadual. É a gente abraçar aqueles municípios que mais precisam, não só nos serviços que a UPB pode chegar, mas também em parceria com o governo tanto estadual e federal, para que nós possamos levar mais recursos para aqueles municípios, para que eles possam se desenvolver e melhorar a qualidade de vida de todos”, afirmou Cardoso.
Um dos desafios a serem enfrentados, segundo o prefeito de Andaraí e futuro presidente da UPB, está relacionado ao pagamento de dívidas previdenciárias, que tem trazido impacto significativo aos cofres públicos dos municípios. Sobre isso, ele saiu em defesa de uma PEC a qual versa sobre o financiamento desses débitos.
“[Estamos na luta pela] PEC 666, que é de uma importância muito grande agora nesse momento, que é o refinanciamento das dívidas previdenciárias. Senão vai ficar difícil para se governar em função da bola de neve, que não é culpa do prefeito que está assumindo. Isso é uma bola de neve que vem de vários e vários mandatos que o governo federal, sempre de quatro em quarto anos, fazia um refinanciamento e isso foi gerando uma bola de neve. E o município hoje, se for pagar o INSS, vai comprometer”, alertou Wilson Cardoso.