O senador Jaques Wagner (PT) esteve em Salvador nesta quinta-feira (5), para a inauguração da reforma do Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM). Durante entrevista à imprensa, Wagner foi questionado sobre a disputa pelas cadeiras do Senado em 2026.
Apesar do desejo do senador Angelo Coronel (PSD) em concorrer à reeleição, a tendência é que o PT monte uma “chapa puro-sangue” com Wagner e Rui Costa para o Senado e Jerônimo Rodrigues concorrendo novamente ao governo. O petista garantiu que, apesar do inconformismo de Coronel, é impossível que os petistas percam o apoio do PSD e destacou a importância do partido para o crescimento da legenda no estado.
“Essa hipótese não existe. O PSD não está preterido. Otto é nosso senador, acabamos de eleger. Coronel também. Eles estavam com dois senadores na chapa, cresceram muito com a gente. A minha relação com Otto ultrapassa a política. Eu tive anteontem à noite, em Brasília, com o presidente Kassab, e ele me chama de fundador do PSD. Porque, quando o PSD veio pra cá e a gente acolheu com Otto e Kassab, o PSD era muito menor do que é hoje”, explicou Wagner.
Eleições do PT
Mas não é só de chapa majoritária que vive Wagner. Isso porque, no dia 6 de julho, acontecerá o Processo de Eleições Diretas (PED) do PT Bahia. Na disputa estão o tesoureiro Tássio Brito, que é apoiado pelo senador, e o ex-presidente do diretório estadual, Jonas Paulo.
Apesar do respeito à candidatura de Jonas Paulo, Wagner ressaltou que o PT necessita de uma renovação.
“Eu lancei, junto com outras forças políticas, a candidatura de Tássio, mas respeito a pretensão de qualquer um, até porque Jonas é uma pessoa antiga no partido. Mas eu continuo na tese da renovação. Então, eu acho que Tássio atende bem e pode unificar o partido”, se manifestou o senador.