Após meses de negociações, União Brasil e Progressistas (PP) anunciaram nesta quarta-feira (23) a formação de uma federação partidária, que passará a se chamar União Progressista. O acordo, que será oficializado na próxima terça-feira em Brasília, cria uma força de centro-direita com impacto direto no cenário eleitoral de 2026. Diferente das coligações temporárias, a federação tem duração mínima de quatro anos, conforme exige a legislação eleitoral.
A cúpula dos partidos afirmou à CNN que não há definição prévia sobre nomes para a disputa presidencial, deixando a decisão para 2026, quando será avaliada a viabilidade eleitoral dos possíveis candidatos. Enquanto isso, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e a senadora Tereza Cristina (PP) seguem como pré-candidatos naturais de suas legendas, mas sem compromisso formal de apoio da federação.
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A estratégia permite que políticos das duas agremiações mantenham suas articulações individuais, sem obrigatoriedade de alinhamento imediato. O movimento reforça a aposta em uma união programática em vez de alianças pontuais, buscando consolidar uma base eleitoral mais sólida para as próximas eleições.