Por Notícias da Bahia – Foto Wagner Lopes/CC
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez um balanço, nesta terça-feira (28), das ações do governo federal no Rio Grande do Sul para a reconstrução das cidades no estado que sofreram com as chuvas em 2024. O titular da pasta cumpriu agenda no estado gaúcho ao lado do governador Eduardo Leite (PSDB).
Na oportunidade, Rui deu a largada ao trabalho do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do RS. Um órgão consultivo, formado por agentes federais e estaduais, responsável pela gestão de um grande volume de recursos (R$6,5 bilhões) a ser aplicado em ações estruturantes.
Entre os empreendimentos prioritários estão a construção de diques para controlar a água de rios e lagos em Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Viamão e Cachoeirinha; a estação de bombeamento de águas pluviais em Eldorado do Sul; o sistema de dique com elevação e proteção em Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Nova Santa Rita, Rolante, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Igrejinha e Três Coroas; a casa de bombas em São Leopoldo; melhorias nos sistemas de proteção com galerias de águas pluviais, canais fechados, estação de bombeamento de águas pluviais e canais abertos, beneficiando toda Região Metropolitana de Porto Alegre; entre outros projetos.
“O fundo que criamos para garantir a execução dessas obras será monitorado pelo Conselho. São R$6,5 bilhões já em caixa para essas intervenções tão necessárias e todo rendimento deste fundo ficará aqui para o estado do Rio Grande do Sul. Então, essas grandes obras têm recursos garantidos. Uma vez licitada, a obra não terá risco de continuidade por ausência de recurso”, destacou o ministro Rui Costa, que coordena o Conselho.
Balanço da reconstrução
A reunião desta terça-feira permitiu que o ministro Rui Costa aprofundasse aos gestores estaduais e municipais o empenho histórico promovido pelo Governo Federal, por determinação do presidente Lula, para a reconstrução do estado.
De acordo com o ministro, foram investidos R$81,4 bilhões nesse desafio, que é considerado a maior tragédia climática da história do país, “com apoio federal sem precedente”, afirmou o ministro da Casa Civil.