O deputado federal e presidente estadual do Progressistas (PP) na Bahia, Mário Negromonte Júnior, falou sobre o posicionamento do partido diante do cenário político nacional e estadual. Em declaração feita na manhã desta sexta-feira na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Mário destacou a complexidade das decisões envolvendo a relação do PP com o governo federal e a situação na Bahia.
“Olha, são duas coisas. A questão nacional e o estadual. A questão nacional que eu posso falar é uma posição do nosso presidente Ciro Nogueira que não esconde de ninguém. É uma posição desde da eleição, da última eleição, e ele mantém a consciência do que ele acha que é certo. Eu digo isso relacionado ao desembarque do partido, do governo federal. Só que existem deputados, senadores, parlamentares, congressistas e membros do nosso partido que defendem o contrário. Tanto é que hoje fazemos parte da base do governo com ministério, ministro do esporte, André Fufuca, que é o ex-líder do nosso partido na Câmara, deputado federal, do Maranhão, e também com representantes nossos na Caixa Econômica Federal. O partido se divide um pouco nessa decisão de desembarco, vamos dizer assim, do governo Lula.”, disse Mário sobre o cenário nacional.
Negromonte também afirmou que na Bahia, a sigla tem a aprovação da maioria para ingressar na base do governo.
“Eu, como é de conhecimento aqui do povo da Bahia, eu apoiei o presidente Lula, portanto, mantenho minha posição da mesma forma que o presidente Ciro Nogueira, senador Ciro Nogueira, presidente do partido, mantém a posição dele de coerência, eu também mantenho a minha. Em relação aqui na Bahia, existem ainda conversas que estão sendo feitas ao longo desses anos, desses meses, mas eu tenho dito e vou continuar repetindo. Se for da vontade de Deus e também na hora que o governo e o partido entender que é importante essa composição, tenho a certeza que hoje a gente encontra uma maioria favorável a esse posicionamento. Muita embora você falou de embarque de forma unânime o todo do partido, acho difícil que também na Bahia exista isso. Esse entendimento de forma majoritária ou unânime. Majoritária pode ser que até exista, mas de todos eu acredito que não e vocês sabem do que eu estou falando e de quem eu estou falando”, afirmou o presidente estadual do PP.
