Jerônimo Rodrigues relata avanços sobre a Ponte Salvador-Itaparica após missão na China com o presidente Lula

Jerônimo Rodrigues relata avanços sobre a Ponte Salvador-Itaparica após missão na China com o presidente Lula

BAHIA

Governador da Bahia Jerônimo Rodrigues – Foto: Raul Aguilar

Durante evento realizado nesta segunda-feira (19), em Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues comentou os desdobramentos da viagem oficial à China ao lado do presidente Lula. Um dos principais temas da agenda foi a Ponte Salvador-Itaparica, projeto considerado estratégico pelo governo baiano. Segundo o governador, reuniões com representantes da CCCC e da nova concessionária CCECC trouxeram avanços importantes.

“Logo pela manhã, colocaram sobre a mesa cinco questões que eu não conhecia oficialmente. Pedi que suspendessem a reunião para que eu pudesse analisar. Voltei no fim do dia e passamos horas discutindo ponto a ponto”, afirmou o governador. Uma das principais preocupações levantadas pelas empresas foi sobre possíveis custos adicionais caso as sondagens encontrem rochas frágeis no percurso da obra. “Quem vai dizer o custo da obra são os estudos, é o projeto. Se houver necessidade real e justificada, a gente revê. Mas não cabe revisão constante de orçamento”, completou.

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Além da questão técnica, foram discutidos temas como vistos para engenheiros chineses e captação de recursos junto a bancos públicos, como BNDES e Banco do Nordeste. Jerônimo ressaltou que esses pontos não constam do contrato atual, mas que há disposição para dialogar. “Os outros temas não dizem respeito ao projeto em si, mas têm impacto na viabilidade da execução”, disse.

O governador também destacou a articulação feita por Lula nas reuniões com lideranças chinesas. “O presidente levou o tema da ponte em todos os encontros. O secretário-geral do partido, o primeiro-ministro e o próprio Xi Jinping demonstraram apoio e disseram que o projeto está entre os estratégicos para a relação com o Brasil”, relatou Jerônimo. “Ainda não estou confortável, porque quero que as coisas avancem, mas saí de lá otimista com os sinais que recebemos. Podemos assinar o contrato nos próximos dias e partir para ações concretas como desapropriações e o projeto final.”

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