O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), comentou nesta sexta-feira (06) os resultados da pesquisa Quaest, divulgada na última quarta-feira (04), e aproveitou para reforçar as ações de segurança pública realizadas em seu estado. Segundo ele, os dados mostram um reconhecimento da população ao trabalho desenvolvido nos últimos anos.
“Goiás também ocupava posição da cidade mais violenta [do país]. O Caiado entrou e em dois minutos eu disse: ou muda de profissão bandido, ou muda de Goiás. E aí botou a regra que bandido não se cria no estado de Goiás”, afirmou o governador.
Na avaliação de Caiado, o principal avanço foi garantir condições para que a polícia pudesse atuar com autonomia e estrutura. “Eu tenho, indiscutivelmente, uma polícia altamente profissionalizada. Uma polícia com toda a tecnologia, também na área de inteligência. E como tal, o resultado nosso é deixar a polícia trabalhar e realmente comandar e controlar presídios. E nós conseguimos tudo isso”, disse.
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O governador também mencionou sua ligação com a política baiana ao relembrar a relação com o ex-governador Antônio Carlos Magalhães. “Vocês conhecem aqui a história de Antônio Carlos Magalhães, não é verdade? Então vocês sabem que eu tive a minha ficha de filiação abonada por Antônio Carlos Magalhães. E quando ele governava aqui, vocês sabiam que aqui o regime era nesse estilo. Ou seja, o cidadão vinha para Salvador e tinha tranquilidade de transitar.”
Para ele, é hora de uma nova postura na Bahia. “Hora do neto assumir isso aqui. E, se Deus quiser, eu chegar lá, aí vocês vão ver esse pessoal todo ter que buscar rumo, porque aqui no Brasil não vai ficar não, muito menos na Bahia”, completou.
De acordo com a pesquisa da Quaest, em quatro meses, Ronaldo Caiado reduziu seu índice de desconhecimento entre os eleitores de 68% para 62% e viu suas intenções de voto para presidente subirem de 26% para 33%, ficando a dez pontos de Lula, que tem 43% e é conhecido por quase todo o eleitorado. Desde a última pesquisa em abril, Caiado cresceu três pontos, enquanto Lula oscilou um ponto para baixo, diminuindo a diferença entre eles de 14 para dez pontos percentuais.
