A consolidação da federação entre PP e União Brasil foi celebrada pelo deputado estadual Alan Sanches, liderança do grupo político de ACM Neto. Ele apontou o movimento como estratégico para fortalecer a base aliada e projetar um desempenho mais robusto nas eleições de 2026. Segundo o parlamentar, a federação nasce com musculatura: “Vamos sair de Brasília com 109 deputados – 59 de um lado, 50 do outro. Isso nos torna a maior bancada da Câmara, o maior partido na prática, com união de forças por quatro anos”, afirmou o parlamentar.
O político destacou que a formação fortalece tanto o campo político nacional quanto os palanques estaduais. “Isso influencia diretamente a Bahia e todos os estados. Fortalece o grupo liderado por ACM Neto, amplia nosso tempo de TV, fundo eleitoral e possibilidades reais de disputar cargos majoritários”, ponderou Sanches.
Segundo ele, a federação deve ter papel decisivo na chapa presidencial de 2026: “Tenho certeza de que a vice ou até o cabeça de chapa poderá sair da nossa federação. PP ou União Brasil estarão no centro dessa decisão nacional”, disse.
Sobre o cenário estadual, ele opinou que os deputados estaduais alinhados ao governo devem se afastar da federação. “Pelo que percebo aqui na Assembleia, nenhum estadual deve permanecer conosco para disputar ao lado de ACM Neto. Estão todos ligados ao governo.”
No plano federal, ele confirmou a permanência de alguns nomes na federação, como Cacá Leão, e mencionou que Neto Carletto deve migrar para o Avante. “Ainda não conversei com os deputados Elmar Nascimento nem com Claudio Cajado para entender como ficará a situação deles.”
Críticas ao governo federal e ao caso de fraude no INSS
Alan Sanches também comentou o escândalo envolvendo fraudes em benefícios do INSS, com críticas diretas ao governo Lula e ao ministro Carlos Lupi, da Previdência. “É mais um escândalo de corrupção, agora com o dinheiro dos aposentados. É revoltante ver quem trabalhou a vida toda sendo lesado. Isso mostra que não há limites para a corrupção.”
Ele classificou a denúncia como um dos episódios mais graves desde a chamada “era dos respiradores” na pandemia. “Mexer com aposentadoria é atacar os mais vulneráveis. A Justiça precisa agir com firmeza para punir os responsáveis.”