Deputado federal licenciado, o secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Afonso Florence conversou com exclusividade com o Notícias da Bahia sobre o escândalo no governo Lula com a descoberta de um esquema fraudulento no INSS que desviou mais de 6 bilhões de reais dos aposentados.
“Veja, o sistema, pelo que eu entendi, eu só vi no noticiário, previa a possibilidade de parcerias com organizações sociais e ali parece que acabou sendo embutido com cobranças indevidas. As investigações se iniciaram somente em 2023, já agora no governo Lula III. Mas os atos parecem ter sido iniciados ainda em 2016 e, portanto, ao longo de tanto tempo é possível que tenha sido formado provas que permitam a identificação. A investigação de responsáveis, eventualmente de pessoas lesadas para que sejam ressarcidas e que os responsáveis sejam punidos”, comentou Florence.
Segundo as investigações, essas associações descontavam ilegalmente parte das mensalidades associativas diretamente dos benefícios previdenciários, prejudicando milhares de beneficiários.
“O governo tomou providência imediata para descontaminar o funcionamento da gestão, afastando por precaução provisoriamente enquanto as investigações são desenvolvidas. Eu não tenho conhecimento de, eu acompanho pela imprensa, mas eu considero que a resposta do governo foi celeri e ainda bem que com a chegada do governo do presidente Lula, já no primeiro ano de governo, se iniciou a investigação”, declarou o parlamentar licenciado.
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Afonso foi questionado sobre quais os impactos negativos que essa operação pode gerar para o governo. O titular da Casa Civil apenas criticou a fraude do INSS mas não comentou sobre os impactos que o esquema de corrupção no Instituto Nacional de Seguridade Social pode causar no governo Lula.
“As pessoas que foram lesadas perderam dinheiro, isso é inaceitável. Qualquer burla de regra, nós vimos, insisto, pelo que eu vi no noticiário, essa fraude se iniciou em 2016. Durante esse período de 16 até 22 houve permissão para pagamento de benefícios de gente pobre, agentes de classe média alta, houve muito desrespeito às regras de programas sociais. A aposentadoria nesse caso, pelo que eu entendi, é de população de baixa renda. Isso é um absurdo, inaceitável e eu espero que, claro, dando direito de defesa as pessoas responsáveis sejam identificadas e responsabilizadas legalmente”, concluiu Afonso.
