Por Jesus Souza e Yuri Abreu – Foto Jesus Souza
O vereador Claudio Tinoco (União Brasil) criticou o governo da Bahia pelo reajuste do ICMS que culminou no aumento do preço dos combustíveis no estado, desde a última sexta-feira (31). A declaração foi dada na tarde desta segunda-feira (3), durante a abertura dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
“ Houve mais uma mudança no ICMS do combustível e o combustível está aumentando na Bahia, em vez de poder reduzir e isso está impactando, logicamente, no preço geral, com uma inflação que está altíssima e quem tem sofrido não é só o soteropolitano, são todos os baianos”, disparou.
Ele também foi questionado sobre a atuação da Acelen, empresa que administra a Refinaria Landupho Alves (RLAM). Ele defendeu a política estabelecida pelo grupo quanto a mudança nos preços dos combustíveis.
“A Acelen é uma empresa privada. Ela ganhou, logicamente, o processo de privatização da refinaria aqui na Bahia, processo esse que foi feito pelo governo federal. E eu não vejo outro sentido que não seja ter alinhamento com as políticas nacionais. Quando a Acelen diz em nota que está estabelecendo valor também baseado no dólar, é porque, de fato, hoje o barril do petróleo tem, eu diria, essa referência que é uma referência internacional. E nós vimos como é que o dólar foi parar acima de 6,10, chegando a 6,20. E é claro que isso vai impactando nos preços internos”, afirmou.
“Agora, o que é mais importante é que existe um imposto. Um imposto aí sim, que é de competência do governo do Estado da Bahia. E o aumento agora, mais uma vez, é baseado no aumento do ICMS sobre os combustíveis. O governo do Estado da Bahia, o governo do PT, vem tentando arrecadar mais e vem, eu diria, enforcando até os baianos, porque não é possível que a Bahia tenha um dos combustíveis mais caros do Brasil e essa não pode ser uma conta colocada só no colo da Acelen. Tem que ser dividida também com o governo do estado”, completou.